O domínio romano de toda a região de Valongo está bem patente nos vestígios que ainda hoje podemos encontrar. A Norte do Douro, apesar da sua longa permanência, não existem muitos vestígios do domínio mouro, excepto talvez ao nível linguístico, de que o vocábulo Alfenaé exemplo.
Fojo das Pombas
Para retirar o ouro, os Romanos picavam os filões de quartzo, resultando aberturas de variadas dimensões. Algumas destas foram tão grandes que deram origem ao Fojo das Pombas, dos Fetos e das Valerias.
Faziam muitas vezes poços – respiros ou minas, que serviam não só para prospecção mas também para escoamento de água.
Sabe-se que estas são estruturas características dos Romanos devido ao modo de exploração e devido à descoberta de peças identificadas como sendo da origem romana no Fojo das Pombas.
Que métodos utilizavam os Romanos para separar o ouro do quartzo?
A rocha de quartzo era triturada e colocada no chão de um tanque que era coberto com peles de cabras e ovelhas. A represa era aberta e a água corria a grande velocidade, arrastando consigo a rocha, ficando muito do ouro preso nos pêlos dos animais.
A Aldeia de Couce
A Aldeia de Couce apresenta um pequeno número de habitantes e situa-se numa zona mais aberta do vale do Rio Ferreira a que as condições naturais ditam um certo isolamento e um estilo de vida cujo sustento adivinha de muita comunhão com a terra e com os recursos naturais locais. O sustento para todo o ano era retirado essencialmente do trabalho da terra, mas também eram utilizados os moinhos, que moíam o milho e o centeio para serem cozidos em casa, não faltando nunca o pão e a broa na mesa de todos.